Síndrome de Burnout - A chegada ao extremo

Quando os níveis de estresse e ansiedade são tão altos que impedem que a pessoa consiga encontrar uma saída para o caos em que vive, ela chega ao extremo, na síndrome do esgotamento profissional.

São vários anos sofrendo no mesmo ciclo de cansaço, irritação, ansiedade, estresse, insegurança e conflitos do qual a pessoa não consegue escapar, de tão incapaz que a mente se torna em encontrar uma solução. A mente se rende e o corpo adoece.

Uma matéria sobre a Síndrome de Burnout da revista Mente e Cérebro (Doenças do Cérebro - vol.6), os pesquisadores Herbert Freudenbenger e Gail North listam os 12 estágios da síndrome. Veja se você está em algum desses estágios e busque ajuda:

1. Necessidade de se afirmar - compulsão por empenho

2. Dedicação intensificada - chega a querer fazer tudo sozinha e se sobrecarrega

3. Descaso com as próprias necessidades - renuncia o descanso e o lazer

4. Recalque de conflitos - não enfrenta o que vê de errado para evitar mais crises

5. Reinterpretação de valores - toda a vida é voltada para o trabalho

6. Negação de problemas - torna-se exigente e intolerante com os demais

7. Recolhimento - desorientação e isolamento. Pode haver abuso de drogas e álcool

8. Mudanças de comportamento - pode ficar apático, tímido, medroso, agressivo

9. Despersonalização - vive a rotina no automático, se desconecta de si mesmo

10. Vazio interior - sente o vazio até fisicamente e pode ter compulsões

11. Depressão - a vida perde o sentido

12. Síndrome do esgotamento profissional - colapso físico e mental, pensamentos suicidas em muitos casos

Como a meditação atua em casos de Síndrome de Esgotamento (Burnout)?

Não são só profissionais que trabalham fora de casa que sofrem desse mal. Trabalhadores domésticos e donas de casa também relatam os mesmo sintomas quando o nível de estresse e sobrecarga passam dos limites.

A meditação trata estresse e ansiedade, diminuindo os níveis do hormônio do estresse, o cortisol, para níveis saudáveis, modificando então toda a resposta do corpo e da mente às situações do dia-a-dia.

Quando os níveis de cortisol estão muito altos no organismo, por um longo período, ocorre uma inflamação generalizada no corpo e no cérebro. Uma das consequências é a dificuldade de raciocínio. Então a pessoa não consegue nem perceber que está nesse ciclo de grande risco e não consegue mudar hábitos e rotinas para melhorar a situação.

Quando a inflamação acaba, a capacidade de perceber a situação e reagir a ela da melhor forma permite que a pessoa corte o ciclo no qual não se sente bem. 

A meditação também traz essa capacidade de transformar e melhorar a própria vida, rotina e entorno. Meditação gera atitude, tomadas de decisão e autopercepção.

São essas as ferramentas que precisamos para nossa qualidade de vida e bem-estar: saber quem somos e sentimos, decisões certas e atitudes firmes para mudarmos o que é necessário para uma vida melhor.

Aprenda a meditar.

Medite.